é um núcleo mineral, vitamínico para mistura, destinado aos Bovinos de Corte e Leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, auxiliando desta maneira, na melhora do estado geral do rebanho.
Baldes plásticos contendo: 50, 20, 10 e 05kg.
com pacotes de 01 Kg
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Preventivo para Doenças
é um premix mineral, vitamínico e aminoácido para mistura para Bovinos de Corte e Leite, em todas as suas fases de criação, destinado a suprir as carências de minerais, vitaminas e aminoácidos; auxiliando desta maneira no estado geral dos animais e na produtividade do rebanho.
Baldes plásticos contendo: 46, 16, 08 e 05kg.
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Campilobacteriose Genital Bovina (Vibrose)
Introdução:
A Campilobacteriose Genital Bovina (vibriose) é uma doença infecciosa venérea dos bovinos, causada pelo Campylobacter fetus subsp. venerealis, que leva à infertilidade temporária ou permanente da vaca devido a repetições de cios e abortos constantes.
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Campilobacter |
Existem duas subespécies de Campilobacter fetus: C. f. da subsespécie venerealis e C. f. da subespécie fetus. Ambas podem causar problemas reprodutivos nos bovinos, entretanto, a manifestação da infecção por estas subespécies difere quanto a ocorrência e patogenia.
A infecção do útero da vaca pelo C. fetus fetus provoca o Aborto Esporádico dos Bovinos. A infecção neste caso não se dá através do coito, mas pela disseminação de C fetus subsp. fetus a partir do intestino ou da vesícula biliar, provocando infecção do útero gestante, mas somente um ou alguns poucos animais da propriedade abortam, diferentemente do que ocorre nos ovinos, que é endêmico.
A C. fetus subsp. Venerealis é a que ocorre com maior freqüência nos bovinos e é sobre ela que vamos discorrer esta matéria.
A infecção pelo C. fetus subsp. venerealis provoca, nos bovinos, uma doença de caráter endêmico, onde vários animais de um mesmo rebanho são acometidos, apresentando repetição de cio e aumento do intervalo entre partos. Esta doença, que tem transmissão venérea, é também denominada de “Infertilidade Enzóotica dos Bovinos”.
É uma doença muito comum em nossos rebanhos, pois a grande maioria das propriedades utilizam a monta natural.
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Principal transmissão: contato direto entre touros e vacas |
Estudos revelam uma porcentagem de 25% do nosso rebanho infectado.
Etiologia, Transmissão e Epidemiologia:
- O habitat natural é o trato reprodutor bovino, não se multiplicando no trato intestinal.
São microrganismos microaerofólicos, necessitando de uma atmosfera rica em CO2 (10%) e com reduzida concentração de O2 (5%) para seu crescimento.
- Por ser um microrganismo microaerófilo e por ser muito sensível à desidratação, o C. fetus subsp. venerealis não resiste por longos períodos no ambiente, fora do hospedeiro. Desta forma, a transmissão se dá principalmente pelo contato direto entre touros e vacas.
Aproximadamente 100% das fêmeas contaminam-se após a cópula com um touro infectado.
A infecção pode propagar-se de um touro a outro em propriedades que criam machos inteiros agrupados.
Sêmen proveniente de touro infectado e que não foi tratado com antibióticos também é fonte de infecção para as vacas.
Os touros também adquirem a infecção quando da cópula com uma fêmea infectada.
Como o touro pode permanecer portador durante anos, ou mesmo por toda a vida útil, e devido às características da exploração reprodutiva deste, utilizando-o para a cobertura de diversas fêmeas no rebanho, o touro é o grande disseminador da infecção na propriedade.
- A alta prevalência em nosso rebanhos é certamente um dos fatores que influenciam as baixas taxas de desfrute e produtividade observadas em nossos planteis bovinos, devido as freqüentes repetições de cio e aumento do intervalo entre partos.
Patogenia:
Nos machos o C. fetus subsp. venerealis localiza-se na cavidade prepucial, multiplicando-se nas glândulas penianas, e não provoca lesões. A qualidade do sêmen geralmente também não é afetada. A recuperação espontânea da infecção nos machos raramente ocorre.
Nas fêmeas a bactéria penetra no sistema genital durante a fase ovulatória através do coito ou da inseminação artificial. A endometrite causada pelo C. fetus subsp. venerealis, cria um ambiente desfavorável para o embrião diminuindo a disponibilidade de O2, o que leva o embrião à morte e ao retorno ao cio com intervalos irregulares.
Apesar de as fêmeas que não foram cobertas conseguirem se livrar da infecção em 4 a 5 meses, ou seja, a partir do 3º cio após a infecção, em alguns animais o C. fetus subsp. venerealis pode permanecer por meses na cérvix e, principalmente, na vagina.
Sinais Clínicos:
A infecção geralmente resulta em uma doença subclínica que muitas vezes passa despercebida em muitas propriedades. As primeiras evidências encontradas são repetição de cio com intervalos irregulares em torno de 30 a 35 dias e aumento do intervalo entre partos.
As novilhas são mais susceptíveis por não terem tido contato prévio com o microrganismo. Nesta, a percentagem de retorno ao cio pode superar 75%.
Abortos acontecem em 5 a 10% das fêmeas. Ocorre geralmente entre o 4º e 6º mês de gestação, mas, algumas vezes, conceptos mais jovens podem ser expelidos envoltos em suas membranas.
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Aborto: Causa rara, mas que também acontece na infecção
pelo C. fetus subsp. venerealis |
Lesões:
O exame clínico dos machos infectados não revela nenhuma alteração.
O exame da vagina no início da infecção pode revelar uma vaginite catarral. O muco pode ser claro ou ligeiramente turvo.
Alguns animais apresentam salpingite, que, quando bilateral, pode levar à infertilidade permanente.
Nos casos de aborto pode-se observar edema da placenta e necrose dos cotilédones semelhantes aos encontrados na Brucelose.
Metrites podem ocorrer quando há retenção placentária e infecções secundárias.
Diagnóstico:
A verificação das fichas de controle reprodutivo do rebanho, com a verificação de grande número de fêmeas com repetição de cio a intervalos irregulares, aumento do intervalo entre partos, abortos esporádicos e aumento do número de cobertura por prenhez, são sugestivos de infecção pelo C. fetus subsp. venerealis no rebanho.
A confirmação laboratorial é imprescindível para a determinação da etiologia do problema, pois várias outras doenças dos sistemas genital dos bovinos podem produzir sinais clínicos semelhantes.
Tratamento:
Não se indica o tratamento de fêmeas infectadas, pois é muito oneroso. A não ser em matrizes de alto valor zootécnico.
O repouso sexual das fêmeas por três ciclos ou por 120 a 150 dias leva a eliminação espontânea do C. fetus subsp. venerealis do trato genital na maioria dos animais, acarretando a recuperação do animal.
Os touros infectados podem ser tratados com a infusão de uma solução contendo 5g de dihidroestreptomicina no prepúcio com massagem vigorosa do mesmo. O tratamento é feito por cinco dias consecutivos e, no primeiro e terceiro dias de tratamento, uma aplicação parenteral de dihidroestreptomicina (22 mg/ kg) é realizada.
Controle:
O controle da Campilobacteriose Genital Bovina em um rebanho pode ser realizado empregando-se algumas medidas básicas, a utilização da inseminação artificial com sêmen provenientes de animais negativos ou sêmen tratado com antibióticos e a vacinação dos animais expostos, são medidas muito eficazes para o controle.
O repouso sexual das fêmeas infectadas por um período mínimo de 120 a 150 dias, também pode ser utilizado para o controle da doença, pois a maioria delas consegue eliminar a infecção neste período.
Em muitos rebanhos, principalmente os de manejo extensivo, técnicas como a inseminação artificial ou o repouso sexual das fêmeas infectadas são de difícil implantação. Nestes casos, a melhor estratégia a ser utilizada para o controle da doença é a vacinação.
A vacinação, principalmente utilizando vacinas com adjuvantes oleosos, produz uma imunidade duradoura.
Deve-se vacinar todos os animais em idade reprodutiva, de 30 a 60 dias antes da cobertura.
Os touros, apesar das controvérsias sobre a eficácia nestes animais, também devem ser vacinados. Animais primovacinados, dependendo do tipo de adjuvante utilizado na vacina, devem receber duas doses da vacina com 30 dias de intervalo entre as doses. A revacinação deve ser anual com dose única.
CAMPILOBACTERIOSE GENITAL BOVINA – Resumo:
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO: Monta natural; Estação de monta distribuída por todo o ano; Alta relação touro/vaca; Baixo descarte de touros (especialmente os mais velhos); Touros de repasse (acima de 4 -5 anos de idade); Uso de touros não testados.
SINTOMAS: Repetições seguidas de cio, Abortos, Estação de nascimento prolongada, Parição mais tardia de novilhas e vacas de 1a cria.
PREJUÍZOS: Maior intervalo entre partos, Menor taxa de produção de bezerros, Menor produção total de leite, Aumento da idade à 1a cria.
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